Com nova política, São Bernardo volta a ser destaque entre cidades de maior consumo no País

Prefeitura restabeleceu equilíbrio financeiro entre as prioridades

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A cidade de São Bernardo voltou a ser destaque no cenário econômico nacional, alinhando assim, a nova política de ajuste fiscal implementada pelo governo do prefeito Orlando Morando, a partir de janeiro de 2017.

De acordo com o estudo anual elaborado pela IPC Marketing Editora, que utiliza como base os dados de fontes oficiais, como o IBGE, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e o Ministério da Fazenda, São Bernardo está entre as 50 cidades do País com maior potencial de consumo para 2018. No Estado, a cidade ocupa a quinta posição. A pesquisa partiu da avaliação sobre o perfil dos consumidores, além de outros indicadores.

O bom resultado atingido por São Bernardo vem ao encontro do plano de equilíbrio instituído pela Administração, na primeira semana de gestão. Diante de um caos financeiro, com R$ 200 milhões de dívidas deixadas pelo governo anterior, a Prefeitura destacou um controle de austeridade, acompanhado de dez itens, como renegociação de contratos, cortes de carros oficiais e celulares corporativos, assim como congelamento de 35% de cargos comissionados.

Paralelamente ao plano de contenção, a gestão implantou ações visando o fortalecimento da economia local. Iniciou com o alinhamento com o setor do empresariado e comércio, cujo objetivo foi pela manutenção dos empregos, bem como a geração de novos. Muitas foram as visitas e reuniões lideradas pelo prefeito Orlando Morando as empresas e comércios locais.

“O poder público precisa ser um agente facilitador, pois assim o município ganha em muitas frentes. Nos últimos anos, São Bernardo sofreu com a debandada de empresas e, consequentemente, aumento no número de desempregados”, destacou o prefeito.

Parte dos bons resultados foram vistos com chegada de empresas como  M.Shimizu, Novemp e NVC Lighting, expansão de empregos na Scania, Grob, além de mais investimentos na Volkswagen. Junto com isso, a melhora no comércio com a chegada de mais unidades de supermercados como a Coop e o Vencedor, por exemplo.

Outra ação – Ainda no primeiro ano de gestão, a Prefeitura instituiu, de maneira inédita na cidade, a Lei de Incentivo Fiscal – que proporciona desconto no IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano), mediante a abertura de novos postos de trabalho.

Outro plano de importância no campo financeiro foi a Nota 1000, programa de cidadania fiscal que incentiva pessoas físicas a solicitar Notas Fiscais de Serviços Eletrônicas (NFS-e) de empresas da cidade.

O programa que sorteia R$ 100 mil a cada bimestre entre os cidadãos que se cadastrarem no site e solicitarem a Nota Fiscal de Serviços em locais como estacionamentos, academias, escolas particulares, lavanderias, faculdades, cursos de idiomas, construtoras, salões de beleza, barbearias, hotéis, oficinas mecânicas, empresas de vigilância e limpeza, entre outros.

“Não vamos deixar de buscar mais mecanismos que valorizem a economia de São Bernardo, reaquecendo o seu potencial. O resultado vai melhorar ainda mais”, acrescentou Morando.

Mais reflexos do estudo – A pesquisa publicada pela IPC apontou também que após um longo período de estagnação, as famílias brasileiras retomam os hábitos de consumo e devem movimentar R$ 4.4 trilhões na economia até o final deste ano, o que significa um aumento real de 3% (variação de R$ 240,7 milhões) em relação a 2017. Com os recursos de volta ao bolso do consumidor, o empreendedorismo desacelera. A abertura de novas empresas passa a manter um padrão de crescimento, sobretudo sadio, compatível com a realidade atual.

Por: Carla Gragnani

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