Meu queijo e A Sociedade dos sonhos – O novo paradigma

Na sociedade da informação de hoje, nós premiamos aqueles que podem habilmente manipular dados. Na Sociedade do Sonho de amanhã, nós vamos recompensar com mais generosidade aqueles que podem contar histórias.

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Meu queijo e A Sociedade dos sonhos

“Na sociedade da informação de hoje, nós premiamos aqueles que podem habilmente manipular dados. Na Sociedade do Sonho de amanhã, nós vamos recompensar com mais generosidade aqueles que podem contar histórias.”

A citação acima é do futurista, Rolf Jensen, autor do livro “The Dream Society”, com o seu conceito da mudança de paradigma na qual componentes emocionais assumem uma posição central na lógica de consumo. E essa transformação tem uma ligação muito forte com a tecnologia interativa digital que invadiu as nossas vidas e mudou o cotidiano de todos nós. Assim, os produtos e serviços passam a adaptar-se às demandas provenientes dos “desejos do coração”, e não mais às demandas dos pensamentos racionais, sendo chegado o momento de se ofertar “acontecimentos exclusivos e eternamente memoráveis” pela sua forma, pelo seu sentido e pela emoção vivenciada.

De fato, a maneira como consumimos já não é a mesma. Não buscamos mais um produto ou serviço apenas para suprir uma necessidade: hoje compramos experiências, realizamos desejos e provamos sensações! Assim, o foco da nova economia é a transformação da compra em um ato prazeroso, agradável e principalmente inesquecível. Um reflexo claro desse novo momento é a maneira como a geração Y relaciona-se com o consumo. Essa geração criou uma economia compartilhada que está impactando mundialmente inúmeros segmentos. São compartilhados carros, casas, roupas, quase tudo o que é possível, por meio de aplicativos ou da web. Passamos da geração do ter para a geração do fazer/experimentar. Afinal, em um mundo com tanta insegurança e instabilidade, a experiência é algo que não se desvaloriza e não pode ser roubada.

No campo gastronômico, amplamente repercutido através de programas de TV e conteúdos nas mídias sociais, gerou um conceito de experiência que transcende a objetividade pessoal, suas necessidades e seus desejos. O desafio do segmento de bares e restaurantes é oferecer um serviço que fuja do convencional, das maneiras previsíveis e caracterizadas, sobretudo por uma relação impessoal e distante.

O Desgusta Show, da página Racleteiros
A página no Facebook, Racleteiros do Brasil, é uma iniciativa de um grupo de empreendedores que possuem uma indústria de aparelhos específicos para gratinar e raspar queijos. Conhecido como Raclette Machine, ou racleteira, o aparelho funde a superfície do queijo, em temperaturas acima de 220 graus, em questão de segundos, para que se possa fazer a sua raspagem, exalando um aroma bem marcante e um sabor diferenciado das outras formas de degustação deste produto lácteo. A cultura de raspagem do queijo ainda é pequena no país, e por esse motivo, essa é uma das razões da página para difundir esse conceito ainda novo na gastronomia do Brasil.

A Página Racleteiros do Brasil promove eventos de degustação, o Degusta Show, com o intuito de difusão da experiência gastronômica multi sensorial através de parcerias com restaurantes e empórios.
Essa valorização dos sentidos consiste em uma uma dimensão plural do nosso sensorial, envolvendo a percepção, a memória, a imaginação e a introspecção. Em sua definição, a experiência é a ação e o efeito de experimentar utilizando as associações sensoriais, por meio da prática ou da vivência. Ela tem um forte aspecto intangível e incomensurável que depende da subjetividade da pessoa, seus desejos e expectativas. A experiência envolve a memória afetiva e depende da história de vida, da cultura, da geração, da opinião do grupo ao qual pertence o indivíduo, bem como da autoimagem, determinando um conjunto de aspectos que está intimamente ligado às necessidades e aos desejos que o cliente possui naquele momento, naquela situação.

O aroma peculiar dos queijos raspados criam uma sinergia entre o lúdico, a degustação e o bem viver. É a simbologia do nosso carpe dien, com pessoas alegres que são pessoas bonitas pelo seu estado de espírito, diante de uma harmonização entre os elementos integram um ambiente propício às novas experiências sensoriais e multidisciplinares: Pessoas, Luzes, Músicas, e uma gastronomia que não está presa aos conceitos, pois a liberdade é a nossa capacidade de viver sem medo de errar.

Racleteiros do Brasil – Página Facebook

Website: https://www.facebook.com/racleteiros/

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