Para o presidente da Comissão Técnica de Seguros Massificados Patrimoniais da FenSeg, Danilo Silveira, o momento é adequado para se refletir sobre a proteção dos negócios para que, justamente num momento de recuperação e perspectivas de ganhos não ocorra a paralisação da atividade ou perda total dos meios de produção. “Para gerenciar os riscos é preciso enxergar o que pode causar algum dano ou impor alguma perda ao negócio e tomar as medidas necessárias, entre elas a proteção por meio do seguro” ressalta Silveira.
Um estudo divulgado ano passado pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), apontou que mesmo em período de retração econômica do país, o setor de seguros movimentou R$ 240 bilhões e gerou 151 mil novos empregos.
A expectativa é de crescer ainda mais. No mundo globalizado e conectado, a atenção das empresas redobra quanto à proteção a informação. O cibercrime é um bom exemplo e por isso, o ciberseguro se destaca. Em entrevista concedida ao Portal PME NEWS, Horacio Cata Preta, diretor da Golden Insurance, alerta: “Normalmente as empresas armazenam os seus dados em pelo menos dois lugares diferentes para evitar que suas atividades fiquem prejudicadas”.
Cata Preta reforça um dado importante: “A expectativa do volume de prêmios pagos nesse tipo de seguros pode saltar de R$ 2 milhões para R$ 100 milhões em dois anos, segundo a Confederação Nacional de Seguradoras (Cnseg)”.
O executivo destaca também a importância do seguro na qualidade de vida dos colaboradores das empresas.
“Os seguros de saúde, vida e acidentes pessoais para os colaboradores, podem ser extensivos aos dependentes legais. Os Programas de Prevenção e de Acompanhamento de Doentes Crônicos (diabéticos, cardiopatas, obesos e outros que estejam incluídos neste grupo), além de outros programas de acompanhamento aos profissionais, normalmente realizados pelo SMO – Serviço de Medicina Ocupacional da empresa contribuem para melhora da qualidade de vida”.
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