O Brasil começou uma grave crise no setor econômico em 2015 e após três anos, segundo o Caged, perdeu 2.882.379 de empregos com carteira assinada. Em 2017, foram criadas 14.635 milhões de vagas de emprego, mas também, deixaram de existir 14.656 milhões de vagas. Com isso, o saldo final de 2017 foi de 20,8 mil vagas a menos.Embora o saldo ainda continue no negativo, o ano de 2017 foi melhor do que os dois anos anteriores, já que, segundo o Ministério do Trabalho, em 2016 o saldo final foi de 1,326 milhões negativos e em 2015 foi 1,534 milhões de desempregados.
O ministro substituto do Trabalho, Helton Yomura, ficou feliz com resultado, apesar de ainda estar no vermelho. Tanto para o professor de economia da Universidade Metodista de São Paulo, Paulo Sandro Maskio, quanto para o Caged, a redução de desempregados em 2017 equivale à estabilidade do nível de emprego, afirmando o início de um cenário otimista na economia.
Setores como comércio e serviços superaram em 2017 as quedas referentes ao dois anos anteriores, criando cerca de 40 mil vagas no setor de comércio. Na área de serviços, a notícia também é boa pois, as contratações superaram as demissões em 37 mil vagas de emprego com carteira assinada. Segundo o professor Maskio, com a “melhora” no ano de 2017, a renda mássica de estabilizou , logo, o mercado desacelera as perdas, dando um cerco alívio para o comércio. No caso do setor de serviços, a ideia é parecida. A diferença é que, majoritariamente, os serviços estão ligados às atividades industriais e, com a melhora no setor industrial, ocorreram também melhoras no setor de serviços.
Segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), foram criados no Brasil, um pouco mais de 56 mil vagas para empregos formais em março de 2018. Esse seria o melhor resultado para o mês referido dentro dos últimos cinco anos, apresentando-se ainda como o primeiro resultado positivo desse mês desde 2015. Em contrapartida, ocorreu também, uma desaceleração frente aos meses de Janeiro (77.822 vagas) e Fevereiro (61.188 vagas) de 2018.
A criação de vagas de empregos em um determinado período, significa que, houveram mais contratações do que demissões em um país, estado ou cidade. Segundo o Ministério do Trabalho, no mês de Fevereiro de 2018, registraram-se 1.340.153 contratações e 1.284.002 desligamentos.
Apesar de o Brasil ter apresentado, no geral, esse resultado positivo no mês de Março, segundo o Caged, Pernambuco foi o estado que apresentou o pior saldo na criação de vagas de emprego neste mesmo período. Foram 29.907 contratações contra 39.596 demissões, o que gerou um saldo negativo de 9.689 vagas de emprego. Por outro lado, o setor de prestação de serviços teve a criação de 1.091 vagas de trabalho. Destas, o destaque vai para a área da educação com 675 vagas e, em seguida, para a construção civil que ganhou 541 novos empregos.
Um estudo realizado pela empresa de recrutamento e seleção, Robert Half, diz que 70% dos desempregados aceitariam receber um salário abaixo do que recebiam no último emprego. Ou seja, se tiverem a oportunidade de entrar para um vaga a que estão concorrendo, o salário mais baixo não será o maior dos problemas. Além disso, o estudo diz ainda que 53% dos empregadores já deixaram de contatar um profissional pois, ele era muito qualificado para a vaga a que estava concorrendo.
Mas existe um motivo, para que, um profissional não seja escolhido para determinada vaga. As empresas apresentam um grande receio em contratar um profissional muito qualificado pois, têm medo de perder o novo funcionário num curto ou médio prazo de tempo. Um bom exemplo seria um funcionário que possui conhecimento e fluência em outro idioma e um diploma de ensino superior trabalhando como, por exemplo, operador de máquina. Chega um determinado momento em que o colaborador não enxerga possibilidade de crescimento dentro da empresa e começa a se sentir desmotivado, perdendo assim sua produtividade.
As vagas criadas nos meses de Janeiro (82.855 vagas), Fevereiro (65.058 vagas) e Março (57.594 vagas), renderam no 1° trimestre de 2018 cerca de 204.064 vagas de emprego com carteira assinada. Apesar de terem sido criadas essas ofertas de emprego, relatório do Banco Mundial alerta que cerca de 52% dos jovens entre 19 e 25 anos podem perder o emprego. Em número essa quantidade corresponde a aproximadamente 25 milhões de pessoas. Um dos motivos para esse alerta está relacionado ao nível de escolaridade desses jovens, já que, apenas 43% da população acima de 25 anos chegou a concluir o ensino médio.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pela primeira vez o número de pessoas que trabalham de forma autônoma ou sem carteira assinada superou o número de pessoas que trabalham em um emprego formal. No último trimestre (Outubro, Novembro e Dezembro de 2017), o país finalizou o balanço com cerca de 34,31 milhões de pessoas trabalhando de forma autônoma ou sem carteira assinada e 33,32 milhões de pessoas trabalhando em um emprego formal.
Para o ano de 2018, economistas estimam que serão criadas entre 700 mil e 1 milhão de vagas de emprego formais no Brasil. No entanto, a taxa de desemprego ainda deve se manter em, aproximadamente, 12%. A taxa de 12% esperada para 2018, não será muito diferente da de 2017, onde foi de 12,7%, se tornando a mais alta desde o ano de 2012. Ainda segundo os economistas, o trabalho autônomo ou o trabalho sem carteira assinada ainda tende a superar o emprego formal.
As perspectivas no aumento de número de vagas em 2018 são baseadas em uma expectativa de aumento no Produto Interno Bruto (PIB) de 2,5% a 3% no ano de 2018. Segundo Luiz Fernando Castelli, a instabilidade política do país é o maior obstáculo para o crescimento do PIB. Castelli afirma ainda que a expectativa para a indústria e o varejo são otimistas e, na construção o número de funcionários deve parar de diminuir.
A Net Combo abriu diversas vagas em 2018. Saiba mais no site da net no link de fonte abaixo.
Website: https://www.netcombo.com.br/institucional/trabalhe-conosco
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