Mercado chinês vai acelerar a educação de empreendedorismo e negócios no Brasil

A China acelerou sua economia aplicando diferentes técnicas de negócios e conceitos passíveis de serem aprendidos e replicados no cenário global. Uma excelente oportunidade para empreendedores e gestores aprender novas competências em negócios, desenvolver novas habilidades empreendedoras e se preparar para um futuro onde o Brasil desenvolva ainda mais as relações diplomáticas e comerciais com a potência asiática.

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Mercado chinês vai acelerar a educação de empreendedorismo e negócios no Brasil
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A transformação da cadeia produtiva e de consumo no mercado chinês está em plena aceleração, motivado principalmente pelos investimentos em larga escala nos setores de pesquisa, educação, inovação digital e infraestrutura tecnológica. Fatores que aumentam a competitividade das empresas chinesas no mercado global e potencializam sua expansão econômica.

O crescimento econômico de 6,9% em 2017 reforça o empenho e a disciplina do governo chinês em executar sua estratégia de inovação apoiada em criar políticas públicas, subsidiar projetos e evitar a regulação excessiva do mercado digital para se transformar na maior economia do mundo até 2049. Uma evolução tecnológica acelerada e comprovada no relatório produzido pelo McKinsey Global Institute, que aponta o uso de tecnologias exponenciais como big data, internet das coisas e inteligência artificial, assim como os princípios da economia compartilhada e da experiência de consumo por multicanais como potenciais vetores para acelerar a digitalização e aumento de receita das empresas.

Acelerado por empresas como Alibaba, Baidu e Tencent, o mercado chinês representa 42% do comércio eletrônico global e processa 11 vezes mais pagamentos através de celulares do que os Estados Unidos, reforça o relatório “Digital China: Powering the economy to global competitiveness”.

No ano de 2012, o governo central chinês promoveu a 1ª Feira Internacional de Serviços, mostrando seu engajamento em mudar o peso do setor de serviços em sua balança comercial, haja vista que a área de manufatura dominava a economia chinesa.

Tal sinalização de mudança de paradigma chamou a atenção de Luigi Nese, presidente da Confederação Nacional de Serviços (CNS), para iniciar investimentos em projetos de criação de sinergias e parcerias estratégicas com o setor de serviços no mercado chinês. Para o presidente Luigi Nesse: “A conferência CIFTIS 2018, realizada em Pequim nesse ano, consolidou um trabalho de mais de 6 anos desenvolvendo parcerias estratégicas no mercado chinês que já geram novas oportunidades para as empresas brasileiras do setor de serviços”.

Liderado por seu diretor e conselheiro de relações internacionais e novos negócios, Dácio Pretoni, a CNS firmou importantes parcerias no mercado chinês, como a ICI – Beijing B&R International Co-incubation, ITTN – International Technology Transfer Network, BTEC – Beijing Technology Exchange Commission, Secretaria de Indústria, Comércio, Finanças e TI de Shenzhen, CHINA SILK ROAD GROUP TLD, Shanghai Service Trade Global Promotion Alliance, IPIM – Instituto de Promoção do Comércio e Investimento de Macau, dentre outros.

Parcerias importantes para o mercado brasileiro e que já começam a gerar oportunidades como a cooperação tecnológica e de investimento das brasileiras Global Labs e Academia PME com o Beijing B&R International Co-incubation e a empresa XuetangX. Para Iglá Generoso, CEO da Academia PME e Diretor de Inovação da Global Labs: “Com mais de 9 milhões de usuários e 1.300 cursos online a XuetangX é uma das maiores plataformas educacionais do mundo. Uma parceria que irá gerar muito aprendizado para toda equipe da Academia PME e que tem muito a contribuir para o desenvolvimento do setor educacional brasileiro. Parceria que se tornou possível pela experiência da CNS no mercado chinês.”

Com mais de 8.000 incubadoras e aceleradoras de negócios, a China possui um ambiente incentivado e propício para o surgimento de novos negócios digitais. Um ecossistema de inovação que já projetou 34% das empresas consideradas unicórnios no mundo, ou seja, empresas startups de crescimento acelerado que alcançaram valor de mercado superior a US$ 1 bilhão.

Para Dácio Pretoni “a CNS construiu a ponte de via dupla com o mercado chinês, e continua a expandir sua rede de parceiros estratégicos ao redor do mundo. Agora é a hora do empresariado brasileiro utilizar-se dessas parcerias e desenvolver seus negócios, não só para o mercado brasileiro, mas também para o chinês.” O executivo reforça ainda que a amplitude e alcance das alianças estratégicas criadas pela CNS permitem as empresas brasileiras do setor de serviços, um acesso mais estruturado e dinâmico, contribuindo para a execução de diferentes estratégias comercias, tecnológicas e logística além de acesso a capital.

Acelerando o aprendizado em negócios com estudos de casos do mercado chinês

A parceria com a CNS e com o Beijing B&R International Co-incubation traz para a Academia PME uma nova perspectiva educacional. A partir do segundo semestre de 2018 a plataforma online de educação de empreendedorismo e negócios trará também aulas com estudos de casos de empresas chinesas.

A China acelerou sua economia aplicando diferentes técnicas de negócios e conceitos passíveis de serem aprendidos e replicados no cenário global. Uma excelente oportunidade para os alunos da Academia PME aprenderem novas competências e se prepararem para um futuro onde o Brasil desenvolva ainda mais as relações diplomáticas e comerciais com a potência asiática, complementa Iglá Generoso.

Com várias imersões e parcerias no mercado chinês, Marcos Cintra, o presidente da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) e integrante da missão de empresários e executivos promovida pela CNS, reforça que há 30 anos a China era um país pobre, em desenvolvimento e sem tecnologia. Usavam a técnica de copiar tecnologia estrangeira e, muitas vezes, sem respeitar a propriedade intelectual. Porém se modernizou e cresceu de forma muito rápida e recente. Oportunidade de aprendizado para executivos, gestores e empreendedores brasileiros. O experiente executivo ainda complementa: “A China é uma potência mundial do ponto de vista produtivo, tecnológico, financeiro e de governança empresarial. Se queremos queimar etapas e rapidamente adquirir essas competências para alcançar o mesmo dinamismo de mercado, temos que nos espelhar naqueles que começaram em situações semelhantes e que conseguiram com enorme sucesso, como é o caso da economia chinesa.”

Academia PME possui mais de 3 mil alunos e já produziu estudos de casos com mais de 150 empresas brasileiras inovadoras. Para conhecer a plataforma online e as aulas acesse https://www.academiapme.com.br.

 

Website: https://www.academiapme.com.br/

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