À medida que a tecnologia e as necessidades aumentavam, os métodos de pagamento foram evoluindo.
Sal, açúcar, gado e conchas. Isso tudo já serviu como moeda na história da humanidade. Vem de “sal”, aliás, a palavra “salário”, já que o produto era dado aos soldados romanos como parte de seus pagamentos na Roma Antiga. Quando o transporte de grandes quantidades de produtos para serem trocados por outros bens ou serviços passou a se tornar inviável, ligas de metais relativamente raros começaram a ser usados como moeda.
Na trilha dessa evolução vieram mais tarde as moedas de fato, as cédulas, os cheques, os cartões de crédito, as transferências bancárias. Até que a internet possibilitou a criação de carteiras digitais.
Também chamadas de e-wallet, a carteira digital é um aplicativo em que o usuário armazena um saldo que possibilita com que faça operações bancárias como pagamentos ou transferências, usando o celular ou smartwatch.
Para isso, as e-wallets usam tecnologias como, por exemplo, criptografia e NFC (near field communication, ou comunicação por aproximação). A criptografia permite que se crie uma identidade digital com seus dados financeiros.
Já a NFC exige que um chip, que já existe na maior parte dos smartphones, conecte-se com uma máquina de pagamento. A transação também pode ser feita com o QR Code.
Esse saldo com o qual o usuário conta pode tanto ser depositado por ele quanto por outra pessoa ou, ainda, provir de cartões de crédito cadastrados. Uma forma simples de entender isso é pensar na forma com que são pagos os aplicativos de transporte.
“Com as evoluções nos meios de pagamento, as carteiras digitais terão um papel muito importante para a popularização dos pagamentos instantâneos”, diz Willian Tadeu Gil, diretor de Relações Institucionais da Sodexo Benefícios. “Em até 10 segundos uma pessoa transfere dinheiro para outra, faz o pagamento de título ou qualquer outra operação.”
Segundo Willian, além de custos operacionais menores, outra vantagem é a possibilidade de uso de 24 horas, 7 dias por semana – coisa que a própria transferência bancária não oferecia.
Pix deve popularizar as carteiras digitais
O brasileiro que não foi bombardeado com informações sobre o Pix, o novo serviço de transferências anunciado pelo Banco Central, provavelmente andava bem desatento nas últimas semanas.
Oficialmente programado para começar a funcionar em novembro, o Pix mostra como o mercado de meios de pagamento está evoluindo. A tecnologia também deve consolidar o uso das carteiras digitais, já que vai permitir a popularização de pagamentos por QRCode.
As carteiras digitais também têm outro benefício: podem trazer para o mercado quem não tem conta em banco ou cartão de crédito. “Com a carteira digital, o mercado consegue atingir novos públicos para ofertar novos produtos, como as pessoas que sequer são bancarizadas”, diz Willian. De acordo com o Instituto Locomotiva, os desbancarizados somam 45 milhões de brasileiros.
No sentido de ofertar novos produtos, a Sodexo lançou uma carteira digital composta por benefícios flexíveis corporativos. A plataforma reúne os benefícios que a empresa oferece aos colaboradores, como despesas corporativas, premiação, viagens, home office e despesas com hotel. “Ele traz inúmeros benefícios tanto para o colaborador, que pode, por exemplo, ter controle total dos valores disponibilizados e gastos com cada item, como para o RH da empresa”, diz Willian.
Benefícios flexíveis: uma ferramenta importante para o RH
Como os benefícios flexíveis melhoram a Employee Experience