A Secretaria Municipal de Assistência Social realizou, na terça-feira (29/05), o lançamento da Operação Inverno 2018 e do Comitê Intersetorial da Política Municipal para as Pessoas em Situação de Rua, no auditório da Escola de Governo. O público-alvo foram coordenadores dos Cras e Creas, representantes de entidades sociais que prestam atendimentos para pessoas em situação de rua, técnicos de Assistência Social, equipe do Centro Pop e demais parceiros.
A secretária municipal de Assistência Social, Neusa Marialva, falou sobre a importância do diálogo e do planejamento de novas ações. “A chegada do período mais frio do ano exige um olhar mais atento e sensível de todos os nossos colaboradores. O que estamos formando hoje é um grande grupo de trabalho que vai pensar alternativas de atenção às pessoas em situação de rua”, pontuou.
O agente social e coordenador do Centro Pop, Osni Damásio da Silva, falou em seguida, e mostrou um panorama das pessoas em situação de rua que vivem atualmente em Mogi das Cruzes. “Se no passado esse grupo era formado por etilistas de idade mais avançada, hoje o encontramos nas ruas são jovens de 18 a 35 anos e dependentes químicos, em sua grande maioria”, explicou ele, que possui 15 anos de experiência na área.
Ele apresentou a Operação Inverno e suas duas principais ações: a ampliação do número de vagas de acolhimento: de 156 para 176 e ampliação do horário de abordagens até 21 horas, de 2ª a domingo.
Outra novidade é a implantação do Comitê Intersetorial da Política Municipal para as Pessoas em Situação de Rua, uma proposta do Governo Federal para avançar nas políticas e ações voltadas às pessoas em situação de rua, que envolve oito Secretarias Municipais: Assistência Social, Educação, Saúde, Habitação, Desenvolvimento Social, Segurança, Cultura e Esportes.
A Assistência Social coordena ações integradas de abordagem às pessoas em situação de rua na cidade. Atua em pontos estratégicos como Largo Bom Jesus e em outros pontos da área central, como Shangai e Praça Osvaldo Cruz e Avenida Francisco Rodrigues Filho, no Mogilar. Os assistentes e agentes sociais conversam com os homens e mulheres e fazem um trabalho de orientação ao Centro Pop, que realiza a triagem e o encaminhamento aos serviços de acolhimento.
Os interessados pelos encaminhamentos contam com quatro unidades: Abomoras; Maranathá (casa de passagem e abrigo); Acolhimento Mulheres e Famílias. Juntas, as entidades recebem um total de R$ 844.902,06, entre subvenções municipal, estadual e federal. Nestas instituições, as pessoas em situação de rua recebem todo o apoio imediato como banho, roupas novas e alimentação. Na sequência, os assistentes sociais também fazem contato com as famílias, com o objetivo de resgatar os laços familiares. No segundo momento, são oferecidos cursos profissionalizantes e outras ações que possibilitem o resgate do convívio social e da independência financeira.
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