O forte impacto da crise econômica afetou em cheio o setor da construção civil, a ponto de em 2017 o setor possuir mais de 80 mil unidades habitacionais paradas no Brasil. Isso acarretou em perdas significativas para as construtoras que até hoje não conseguiram equilibra suas contas, fazendo com que diminuíssem o ritmo dos investimentos em novos lançamentos e terem cada vez mais dificuldade de acesso ao crédito necessário para o capital de giro de suas obras, abrindo oportunidades para a criação de novos modelos de investimento no setor.
Atualmente investindo em obras que somam mais de R$ 170 milhões em VGV (Valor Geral de Vendas), a SouzaRocha Participações, empresa de Joinville-SC criada em 2013, propõe um novo jeito de investir no segmento da construção civil, mais especificamente em obras contratadas junto à Caixa Econômica Federal (CEF) de construtoras que operam no Programa Minha Casa Minha Vida (PMCMV).
O modelo desenvolvido garante até 100% do capital de giro necessário para que construtoras com empreendimentos enquadrados no PMCMV possam executar suas obras de forma mais rápida e fazendo suas compras de materiais 100% à vista.
Segundo Jardel Rocha, CEO da SouzaRocha Participações, “quando uma construtora executa uma obra com 100% do capital de giro em caixa, a obra ganha mais eficiência e velocidade, entregando as obras antes do prazo contratado com a CEF e eliminando riscos de multas por atraso e até mesmo as penalidades impostas pela CEF, como a troca da construtora.”
Jardel Rocha relata que o custo do capital aportado pela SouzaRocha, em sua grande maioria, representa um custo zero para as construtoras. “Ao efetuarem suas compras de insumos de forma 100% à vista e empregarem maior velocidade na execução das obras, as construtoras obtém uma economia financeira e de custos fixos que, na grande maioria das vezes, é superior ao custo do dinheiro aportado pela SouzaRocha, fazendo com que a construtora tenha um capital de giro a custo zero”.
Ao investir recursos em uma obra contratada junto à CEF, a SouzaRocha passa a acompanhar as obras de forma a assegurar o bom andamento e o fiel cumprimento do cronograma físico e financeiro. A empresa também contribui com a fiscalização dos materiais empregados na obra para garantir que todas as compras de materiais sejam destinadas a obra investida, evitando assim desvios de materiais.
Jardel Rocha relata que as construtoras investidas até o momento, conseguiram um melhor planejamento de seus negócios e aceleraram lançamentos para aproveitar o bom momento de retomada da economia. “As construtoras investidas anteciparam lançamentos e aumentaram faturamento, tendo caso de construtora que dobrou de tamanho dois anos seguidos, fruto da disponibilidade de recursos assim como da disponibilidade de projetos para lançamento”.
O modelo de negócio beneficia construtora, fornecedores, Caixa Econômica Federal e mutuários pois assegura a entrega das unidades dentro dos prazos contratados, reduzindo consideravelmente os riscos de paralização das obras.
A SouzaRocha passou três anos investindo em obras com recursos próprios e em construtoras dos estados de Santa Catarina e Paraná. E em 2017 iniciou um processo de captação de recursos junto à investidores que permitiram a empresa dar um segundo salto de expansão, e está avaliando novas construtoras para o portfólio de investimento.
Para que uma construtora possa se beneficiar do modelo de investimento da SouzaRocha, basta possuir um empreendimento enquadrado no Programa Minha Casa Minha Vida, contratado junto à CEF, ou em fase de contratação. O processo de análise da construtora é rápido e bastante simplificado, o que gera maior simplicidade nas operações.
Pelo que tudo indica, esse novo formato de investimento deve atrair construtoras de todo o Brasil e reduzir significativamente o volume de obras paradas ou atrasadas no Brasil.
Website: http://www.souzarocha.com
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