As exportações do Estado de São Paulo somaram US$ 7,59 bilhões (22,1% do total nacional) e as importações, US$ 9,71 bilhões (36,5% do total nacional), no primeiro bimestre de 2018; registrando um déficit de US$ 2,12 bilhões. Comparando-se os meses de janeiro e fevereiro de 2018 com o mesmo período de 2017, as exportações paulistas subiram 10,3%, enquanto as importações registraram acréscimo de 18,8%, informa o Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento.
O agronegócio paulista apresentou queda nas exportações (-10,4%), registrando US$ 2,41 bilhões; enquanto as importações subiram (+3,7%), somando US$ 0,84 bilhão, movimento que provocou a redução de 16,5% no saldo comercial, em relação ao primeiro bimestre de 2017, que fechou o bimestre em US$ 1,57 bilhão. “Essa redução decorre da diminuição das exportações do complexo sucroalcooleiro, principal item da pauta do agronegócio paulista, que no período analisado registrou quedas de 25% no volume e de 38,9% em valores, explicaram Marli Dias Mascarenhas Oliveira e José Alberto Angelo, pesquisadores do IEA autores do artigo, destacando que o déficit do comércio exterior paulista poderia ter sido maior caso não contasse com a força do agronegócio.
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 7,67 bilhões no período analisado, com exportações de US$ 34,28 bilhões e importações de US$ 26,61 bilhões. No primeiro bimestre de 2018, as exportações do agronegócio brasileiro aumentaram 5,1% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo US$ 12,39 bilhões. Já as importações do setor caíram 2,1% somando US$ 2,32 bilhões. O superávit do agronegócio nos meses de janeiro e fevereiro de 2018 foi de US$ 10,07 bilhões, sendo 6,9% superior ao mesmo período do ano passado.
Em relação ao agronegócio brasileiro, as exportações setoriais de São Paulo no primeiro bimestre de 2018 representaram 19,5%, percentual inferior aos dois primeiros meses de 2017 (-3,3% pontos percentuais), enquanto as importações representaram 36,2, percentual superior ao verificado no ano passado (+2 pontos percentuais).
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Por: Nara Guimarães
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