SP investe na produção petrolífera e tem arrecadação recorde

Estado paulista aumenta progressivamente a participação nacional no setor e assume o posto de segundo maior produtor do Brasil

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O governador Geraldo Alckmin recebeu, na sexta-feira (9), no Palácio dos Bandeirantes, o presidente da Statoil no Brasil, Anders Opedal, para conhecer o plano de investimentos da empresa no país nos próximos anos. Um dos principais focos da companhia norueguesa é o projeto de Carcará, uma das maiores descobertas do pré-sal da bacia de Santos, que tem volume estimado de 2 bilhões de barris de óleo recuperáveis.

“A participação da iniciativa privada na exploração e produção do pré-sal ajudará o Brasil na promoção do desenvolvimento econômico e tecnológico, ampliando a geração de riqueza por meio dos royalties e a criação de novos empregos”, ressalta Alckmin.

O ativo, que é operado pela empresa, está em fase de prospecção e terá a produção iniciada entre 2023 e 2024. Carcará possui óleo leve de excelente qualidade e volumes expressivos de gás associado, que poderão ser escoados pelo Estado.

“Carcará é um dos principais projetos da empresa em todo o mundo, com capacidade extraordinária de geração de valor local por meio de empregos, receitas para o Estado e movimentação da indústria de fornecedores local”, explica Anders Opedal.

Participação

Desde a descoberta do pré-sal, São Paulo aumenta progressivamente a participação nacional na produção de petróleo e gás natural. Em pouco mais de dez anos, o Estado passou de nono para segundo maior produtor do Brasil.

Apesar do recente crescimento, São Paulo conta há anos com diversos setores dessa cadeia produtiva. “Aqui estão localizadas mais de 40% da indústria nacional de bens, equipamentos e prestadores de serviços deste setor. É aqui também onde estão as refinarias responsáveis por transformar mais de 40% do petróleo nacional em gasolina, diesel, querosene para aviação, óleos e outros derivados fundamentais para o desenvolvimento econômico. Tudo isso gerando emprego e renda em diversas regiões do Estado”, destaca o secretário de Energia e Mineração, João Carlos Meirelles, que participou do encontro.

Em 2017, o Estado registrou a arrecadação recorde de R$ 2,5 bilhões em royalties e participações especiais. A remuneração pela exploração de petróleo e gás no litoral paulista ficou em R$ 1,4 bilhão para o Governo do Estado e R$ 1,1 bilhão para os municípios paulistas, como mostra o “Informe das Participações Governamentais de Petróleo e Gás”, disponível no site da Secretaria de Energia e Mineração.

As cidades paulistas que mais receberam recursos no ano passado foram Ilhabela, com R$ 440 milhões, São Sebastião, com R$ 87,3 milhões, e Caraguatatuba, com R$ 82,3 milhões. Os três municípios respondem por 60% da arrecadação das cidades paulistas.

A produção de petróleo e gás do território paulista é realizada em seis campos localizados na plataforma continental da bacia de Santos. Atualmente, Sapinhoá, localizado no pré-sal, é o maior campo de São Paulo.

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