Autoconhecimento como ferramenta para o despertar da consciência

A importância de trabalhar a inteligência emocional para encontrar um estado de equilíbrio, paz e harmonia

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Buscar e deixar aflorar dentro de si sua melhor versão. Essa é a premissa que move o Despertar da Consciência, filosofia que permite ao indivíduo compreender seu funcionamento interno, passando a ter consciência de suas fragilidades e seus potenciais. A analista comportamental e cantora Lee Miranda pode ser considerada prova viva desses ensinamentos, já que viu sua vida mudar radicalmente para melhor nos últimos anos.

“Por meio da inteligência emocional, neurociência e conhecimentos ancestrais, tais como o eneagrama e a cruz andina, temos possibilidades reais de nos tornarmos mais conscientes e plenos. Viramos protagonistas de nossa própria vida e ficamos livres de bloqueios, como angústia, depressão e ansiedade”, revela. Idealizado por Renata Gaia e promovido por Lee Miranda, o Despertar da Consciência é transmitido às pessoas em cursos, ministrados tanto no Rio de Janeiro quanto em Belo Horizonte. “Temos turmas no belíssimo refúgio Gaia de Luz e também no espaço Somos Todos Um, esse último localizado na capital mineira. É dividido em módulos, para que a parte teórica e a prática sejam absorvidas na totalidade, com profunda integração”, completa Lee.

A música sempre fez parte da vida de Lee Miranda. Por isso, resolveu utilizar os conhecimentos que adquiriu depois da parceria com Renata Gaia para criar um novo estilo: o sertanejo inspiracional. O objetivo é levar às pessoas uma mensagem positiva. “Sempre cantei sertanejo universitário, mas agora quis trazer uma nova proposta. Percebi que a música tem um poder de elevar nosso padrão vibratório e de trazer sensações de paz e plenitude. Por isso, acho muito importante produzir canções que nutram a alma e nos conectem ao nosso melhor”, conta.

Esse novo projeto de Lee inclui um disco autoral (“Florescer”), um livro no qual ela compartilha seu processo de despertar e de autocura, além de ações sociais, como o “Mulheres que se curam e inspiram outras mulheres”. “Quero fazer a diferença, reverberar o amor e a luz. Vejo tantos artistas cantando sobre temas que não somam nada na vida das pessoas, que depreciam o ser humano. O Florescer é justamente o contrário; fala de valores e de sentimentos, como a fé e a gratidão, que devem nos mover todos os dias” reforça.

O livro será um complemento da obra musical e virá com pequenas mensagens e reflexões para pessoas que estão passando por processos de depressão e busca por autoconhecimento ou desejam começar qualquer tipo de revolução interna. Segundo Lee, o intuito principal é motivar as pessoas a buscar a cura olhando pra dentro delas mesmas.

Quem vê as conquistas de Lee Miranda não imagina como sua trajetória envolveu grandes superações. Diagnosticada com uma forte depressão aos 15 anos, começou a questionar o sentido da vida. “Foi aí que iniciei uma profunda busca por entendimento e pela cura e libertação”, relembra.

Aos 30 anos de idade, ela consegue enxergar a importância desse processo doloroso na formação da pessoa que é hoje. “Confesso que nunca achei que sentiria gratidão por tudo que passei. Por vários momentos, acreditei que nunca iria me curar, pois senti todos os tipos de sensações físicas e mentais. Atualmente, busquei novo significado para esse conceito de dor dentro de mim e troquei pela gratidão, extraindo dessas experiências vários aprendizados”, relata Lee.

A cura veio por meio do autoconhecimento. “Conhecer sobre o funcionamento interno do ser humano me auxiliou muito também. Compreender que possuímos um ego (alterado) e uma consciência (pouco desenvolvida) e, principalmente, perceber o quanto temos, sim, o poder de transformar a nossa realidade fez toda a diferença”, relembra.

“Para as pessoas que não estão se sentindo bem consigo mesmas, sugiro que comecem a buscar, dentro, aquilo que sempre procuramos fora. Promovam o autoconhecimento, tenham paciência com processo de vocês e, principalmente, tenham fé (na vida) e o desejo ardente de sair de onde estão, empenho próprio para que aqui possam viver o melhor e fazer escolhas cada vez mais conscientes”, ressalta.

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