Pesquisa revela que bullying afeta 50% das crianças e jovens em todo o mundo

Fique atenta aos sinais e saiba como ajudar seus filhos nesse momento difícil

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Em primeiro lugar, é preciso acompanhar a experiência da criança na escola de forma participativa, conversando com ela e com os professores.”

Uma pequena mudança de comportamento na infância pode não levantar suspeitas, mas há risco de que esteja relacionada ao bullying – agressão física, verbal, intimidação ou exclusão intencional sofridas na escola ou na internet. Na maioria das vezes, a criança não conta o motivo de voltar cabisbaixa da escola, pois o assunto lhe causa muito incômodo.
Os pais devem ficar atentos a qualquer sinal, ainda mais diante dos números da pesquisa Pondo fim à tormenta: combatendo o bullying do jardim de infância ao ciberespaço , realizada pela ONU.

O estudo feito em 18 países contou com a participação de 100 mil crianças e jovens. Metade deles sofreu bullying por razões das mais diversas, que vão de aparência à etnia – um dado preocupante, já que mostra como o racismo estrutural, por exemplo, afeta o desenvolvimento desde cedo. No Brasil, a porcentagem é de 43% e se aproxima dos índices registrados em outros países da América Latina.

Um dado importante do estudo é que tanto as vítimas quanto os agressores têm sérias consequências em termos de desenvolvimento e socialização, o que pode afetar a trajetória do indivíduo também na vida adulta. Entre meninos e crianças mais novas, o bullying se mostra ainda mais presente. Entretanto, no Brasil, outras pesquisas indicam que meninas negras são as que mais sofrem discriminação no ambiente escolar, tanto por questões de gênero como de raça.

Diante desse quadro preocupante, o que fazer? Em primeiro lugar, é preciso acompanhar a experiência da criança na escola de forma participativa, conversando com ela e com os professores. Muitas vezes, uma conversa mediada pelos responsáveis pode resolver o caso. Se você sentir alguma resistência ou dificuldade de expressão, vale contar também com a ajuda de um psicólogo. Além disso, é possível reportar a violência sofrida pela criança na plataforma Proteja Brasil , que conta com o apoio da Unicef.

Lembrando que o bullying é proibido no Brasil e pais e escolas podem se pautar pelo texto da lei nº 13.185 , de 6 de novembro de 2015.

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