Altos e baixos: Poupatempo é exemplo de respeito à diversidade

Histórias e relatos de dois atendentes reforçam o espírito do programa Poupatempo de atender a todos os cidadãos, sem qualquer distinção

0
572
A atendente Gasiele no Poupatempo Americana: “Todos somos humanos e devemos respeitar uns aos outros”
SB post

Ela é chamada de ‘pintora de rodapé’ e ‘mascotinha’. Ele, de ‘trocador de lâmpadas’ e ‘pau de selfie’. Grasiela Fernanda de Morais é atendente multitarefas do Poupatempo Americana há três anos. Wittalo Leandro da Silva é atendente do Detran no Poupatempo São Bernardo há dois anos. Ela tem 1 metro e 26 centímetros de altura. Ele mede 2 metros e quatro centímetros.

Ambos são elogiados por suas respectivas chefias pela presteza e competência no atendimento aos cidadãos. “Ela é pequena em tamanho, mas grande em competência e tem um coração enorme”, comenta a administradora do Poupatempo Americana. Sobre Witallo, o gerente Adelmo de Oliveira afirma: “As qualidades dele fazem jus à altura”.

Exemplos da diversidade presente nas equipes do Poupatempo, os dois colaboradores relatam como enfrentam as brincadeiras na rotina do trabalho e reforçam o espírito do Poupatempo de atender a todos, sem distinção. Com isso, contribuem para que o Poupatempo seja mais inclusivo e atenda cada vez melhor.

“Desde o início eu virei ponto de referência. Outros orientadores dizem para os cidadãos: está vendo aquele altão, é naquela direção. Os colegas me chamam de pau de selfie, trocador de lâmpadas, gigante. Eu levo na brincadeira. Realmente sou chamado quando precisam de alguém para trocar uma lâmpada ou para segurar o celular no alto na hora da foto. Fico feliz em poder ajudar. Sou cearense de Icó e gosto de São Bernardo e de trabalhar no Poupatempo. Uma frase que costumo ouvir de algumas pessoas é a seguinte: ‘Nossa, deve dar até vertigem olhar aí de cima’”, brinca Witallo sobre sua condição.

Já Grasiele conta que sofreu bullying na infância, mas conseguiu superar essa fase e hoje dá conselhos para as crianças crescerem apreendendo a conviver e respeitar a diversidade. “Tinha dia em que eu não queria nem ir para a escola. Sofria e chorava. Minha mãe também era anã e contava que era bem pior quando ela era jovem. Nem queriam que ela casasse, imagina! A gente chama bastante atenção, especialmente das crianças. Sempre que posso, dou conselhos a elas e explico que o anão é como qualquer pessoa”, ensina.

“Até os colegas me chamam de pintora de rodapé ou mascotinha. Dou risada. Sempre levo na brincadeira e já superei qualquer problema com esses comentários. Todos são iguais. Apenas uns crescem mais e outros menos. Não podemos tratar uns de forma diferente dos outros usando medidas diferentes para julgar. Todos somos humanos e devemos respeitar uns aos outros. Eu quero estudar administração de Recursos Humanos, é o meu sonho. Consegui uma vaga mas não tinha como pagar a mensalidade de R$ 300”, lamenta a atendente, que divide uma quitinete com uma amiga e a filha dela para economizar e, um dia, realizar seu sonho.

Publicidade

DEIXE O SEU COMENTÁRIO

Digite seu comentário!
Digite seu nome