Crianças da Fundhas ( São José dos Campos) participam de acampamento

Crianças da Fundhas se divertiram em cachoeira durante passeio em São Bento do Sapucaí - Foto: Divulgação

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A partir desta sexta-feira (16) até domingo (18), 13 crianças e adolescentes, de 9 a 13 anos, da Fundhas (Fundação Hélio Augusto de Souza), vão ter a oportunidade de participar pelo quarto ano consecutivo do Projeto Dinda, uma ação social do Paiol Grande em São Bento do Sapucaí (SP).

Uma vez ao ano, o acampamento recebe em torno de 150 crianças e adolescentes de instituições sociais de todo o Brasil para que participem de uma extensa programação que inclui, além de atividades esportivas e culturais, noções de cidadania, cuidado pessoal e cuidado com o meio ambiente.

Os participantes fazem passeio a cavalo, participam de campeonatos esportivos, andam de caiaque, participam de jantares temáticos, jogos cooperativos, cama elástica, arco e flecha, patinação, além de se divertirem na piscina. Aliás, a diversão na piscina inclui uma atividade planejada onde as crianças e jovens desenvolvem a interação e o espírito colaborativo.

O aprendizado vai além da diversão, pois é deles a responsabilidade em arrumar a cama, os armários e manter a organização do chalé em que estão instalados –  um trabalho de equipe que, ao final da temporada, vale pontuação.

Um momento que chama bastante a atenção de quem participa pela primeira vez é a hora da alimentação, quando o refeitório se torna um espaço de aproximação. Os adultos ficam apenas de referência e é dos alunos a responsabilidade de levar o alimento (café da manhã, almoço e jantar) para a mesa. Também é deles a incumbência de retirar as bandejas e pratos ao final das refeições. A repetição do alimento pode ser feita a qualquer momento, desde que não haja desperdício. Regra esta que é seguida à risca.

Em 2017, Enzo Vinícius Barros de Freitas, 13 anos, participou do projeto e aprovou a experiência. “Eu gostei de dormir nos chalés e a piscina é enorme. A gente aprende muito lá. No almoço, sentamos à mesa com outras 9 pessoas. Cada um ajuda pegando os alimentos. Lá não é professor que pega e sim a gente porque temos de ganhar responsabilidade”, disse.

Giovanna Camila Cordeiro e Silva, 13 anos, também disse que vivenciou bons momentos no acampamento. “É uma experiência que você nunca esquece. Se eu pudesse iria de novo. Aprendi muitas coisas lá, trabalhar em grupo, ter mais responsabilidade. No chalé, tem um guarda-roupa e dividimos o espaço com a mesma pessoa que dividimos o beliche. No último dia, limpamos todo o chalé e o que estiver mais organizado ganha um prêmio como, por exemplo, poder pegar nossa sobremesa primeiro”, afirmou.

Larissa Almeida, 13 anos, vai pela primeira vez e está muito animada e curiosa. “Meus amigos que foram disseram que lá tem muita coisa pra fazer, tem até piscina e fogueira. O legal disso é que meu irmão vai comigo e nós vamos conhecer pessoas de outras cidades e vamos brincar muito. Eu achei certo ter que organizar os quartos, cada um tem que fazer sua parte. Eu imagino que lá seja um espaço grande e o lugar deve ser muito bonito e gostoso”.

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