Projeto “Pilhas de Pilhas” da Secretaria de Educação (Ilhabela) continua a todo vapor

Ação é feita em parceria com empresa ambiental de São José dos Campos

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A Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Educação, em parceria com uma empresa ambiental de São José dos Campos, continua a desenvolver nas unidades escolares o projeto “Pilhas de Pilhas”. A iniciativa disponibiliza pontos de coletas de pilhas e baterias usadas em todas as unidades escolares da rede municipal de ensino.

Em 2017, por exemplo, a soma dos esforços entre a Prefeitura e a & Clog Soluções em Logística Reversa e Reciclagem possibilitou a coleta de 274 kg desses produtos nocivos à saúde e muitas vezes descartados de forma equivocada pela população, como pilhas palito e comuns, baterias de celulares e computadores entre outros dispositivos eletrônicos.

De acordo com a secretaria, ao final daquele ano letivo, as escolas Professor José Benedito de Moraes, Professora Ophélia Realie Montanhesi e Professora Mércia do Nascimento Dias, foram às três unidades escolares que mais arrecadaram naquele ano. Pelo feito, receberam da secretária da pasta, Yeda Lopes, e da secretária adjunta, Ana Paula, medalhas pelo mérito alcançado. As medalhas representaram os cinco elementos da natureza: madeira, fogo, terra, metal e água. “Com este projeto ensinamos às crianças, a maneira correta do descarte desse material. É uma semente que estamos plantando e esperamos que os nossos alunos possam disseminar essas informações às famílias ou aos vizinhos, para que no futuro isso ocorra de maneira natural e com muita conscientização, para a preservação do meio ambiente”, explicou a secretária, Yeda Lopes.

Riscos à saúde

Apesar da aparência inocente e pequeno porte, as pilhas e baterias de celular são hoje um problema ambiental. Classificadas como resíduos perigosos e compostas de metais pesados altamente tóxicos e não biodegradáveis, como cádmio, chumbo e mercúrio, depois de utilizadas, a maioria é jogada em lixos comuns e vai para aterros sanitários ou lixões a céu aberto.
A problemática está na forma como são eliminados e o consequente vazamento de seus componentes tóxicos que contaminam o solo, os cursos d’água e o lençol freático, atingindo a flora e a fauna das regiões circunvizinhas. Através da cadeia alimentar, essas substâncias chegam, de forma acumulada, aos seres humanos.

Cuidados

Entre as baterias, as mais nocivas ao meio ambiente e à saúde pública são as compostas por chumbo (baterias de carro, além de serem usadas em indústrias e em filmadoras), níquel-cádmio (usadas em telefones sem fio, celulares, barbeadores etc) e o óxido de mercúrio (usadas em instrumentos de navegação e aparelhos de instrumentação e controle), daí ser essencial a necessidade de devolvê-las aos fabricantes para um destino adequado.

Já os demais tipos, isto é, as comuns (feitas de zinco e manganês, usadas em brinquedos, radio relógios, walkmans, máquinas fotográficas, controles remotos etc.),
alcalinas (de alcalina e manganês, usadas em brinquedos, rádio relógios, máquinas fotográficas, controles remotos etc.), níquel-metal-hidreto, zinco e lítio (estas usadas em celulares, telefones sem fio, filmadoras e notebooks), além do íon-lítio (usadas em celulares, telefones sem fio, filmadoras, notebooks e também em Ipods), têm um impacto menor. Entretanto vale ressaltar que, nem por isso, deixam de causar algum dano caso não seja dado um destino correto.

Portanto, a reciclagem é uma maneira de reaproveitar os materiais e ainda poupar o meio ambiente e a saúde. Para tanto, basta atentar-se para algumas dicas que são diferenciadas para as pilhas novas e usadas.

Pilhas novas: a dica é obedecer a informação dos fabricantes dos aparelhos, com relação à polos positivos e negativos das pilhas. Não misturar pilhas velhas com novas ou pilhas de sistema eletroquímicos diferentes. Não remover o invólucro das pilhas.
Pilhas usadas: não guardar, principalmente de forma aleatória. No caso de ocorrer vazamento, lave as mãos com água abundante; se ocorrer irritação procure o médico.

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